Proposta faz parte de emenda que será apresentada na tramitação do PL 327/21 no Senado, revela Yuri Schmitke
Incluída como um dos tipos de projetos sustentáveis aptos a se beneficiar do Fundo Verde, sistema de financiamento inovador criado pelo Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), aprovado na Câmara dos Deputados no fim de março por meio do projeto de lei 327/21, a recuperação energética de resíduos pode não ter mesmo assim o devido incentivo para realmente sair do papel no país.
A avaliação é do presidente da Abren, Yuri Schmitke, para quem a questão no momento mais crucial para a fonte – que se baseia em termoelétricas com a queima direta de resíduos sólidos urbanos e que até hoje só viabilizou um projeto, a URE Barueri, da Orizon – é ter um instrumento inicial de contratação da energia, dada a impossibilidade de as chamadas usinas de WTE (do inglês waste to energy) comercializarem a energia a “preço de mercado livre”, disse o dirigente em conversa com a Brasil Energia.
A proposta da Abren é incluir no Paten o estabelecimento pela União de compra direta de energia elétrica de projetos de WTE pelas distribuidoras, com custo diluído na concessionária local ou então alocado na CDE, como energia renovável.
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