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Equipe ABREN

A ABREN integra o Global Waste to Energy Research and Technology Council (GWC) e é associada da Associação Internacional de Resíduos Sólidos ou International Solid Waste Association (ISWA)

Abren apresenta soluções para recuperação energética de resíduos (Brasil Energia)

Em audiência no Senado, presidente da associação, Yuri Schmitke, destacou que seria necessário contratar 66 MW/ano para atender metas do Planares

Em audiência no Senado, presidente da associação, Yuri Schmitke, destacou que seria necessário contratar 66 MW/ano para atender metas do Planares

O presidente da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (ABREN), Yuri Schmitke, participou na terça-feira (7) de uma audiência pública sobre as soluções para o cumprimento das metas da Recuperação Energética de Resíduos Sólidos no Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares). O encontro foi promovido pela Comissão de Meio Ambiente (CMA), no Senado. 

Ele afirmou que o Brasil está extremamente atrasado no âmbito da recuperação energética de resíduos e que o tema precisa ser debatido com urgência pelas autoridades políticas. “O Planares prevê a implementação de 994 MW de potência instalada de usinas de recuperação energética até 2040, mas não há plantas em operação no país”, pontuou.

Atualmente, há somente projetos em desenvolvimento e uma única usina em construção, a Unidade de Recuperação Energética – URE Barueri, em São Paulo, com 20 MW de potência instalada. Segundo estudos da Abren, ainda é possível atender às metas do programa.

É necessário a contratação anual de 66 MW de energia elétrica proveniente de usinas de recuperação energética a partir de 2025. “Isso custaria apenas 0,06% na conta de energia elétrica, o equivalente a centavos. Ou seja, não falta viabilidade econômica ou tecnológica, mas sim vontade política. O Brasil precisa de um marco regulatório que incentive a recuperação energética de resíduos e de mecanismos para contratação direta dessa modalidade”, completou.

Atualmente, o Brasil descarta parte dos seus resíduos sólidos urbanos em aterros ou lixões. A disposição inadequada provoca o risco de contaminação dos recursos hídricos pelo chorume ou lixiviado, o que provoca a redução da água potável disponível no planeta.

Os problemas podem ser evitados com uso de recursos tecnológicos disponíveis. As usinas de recuperação energética reduzem, por exemplo, em 8,4 vezes a emissão de gases de efeito estufa em comparação com aterros sanitários.

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