O presidente da ABREN, Yuri Schmitke, se reuniu com o superintendente de Regulação dos Serviços de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Christiano Vieira da Silva, para defender a viabilidade da recuperação energética de resíduos e as vantagens acessórias desta opção de energia limpa para a matriz energética brasileira. Schmitke aproveitou para apresentar algumas contribuições à discussão da regulamentação da Portaria n. 65/2018, do Ministério de Minas e Energia (MME,) que trata da contratação de energia diretamente pelas distribuidoras.
Schmitke fez uma apresentação técnica sobre as tecnologias de waste-to-energy e trouxe a posição da associação sobre o impacto tarifário na aquisição de energia pelas distribuidoras das fontes incentivadas até 30 MW de potência instalada (solar, eólica, biogás, biomassa, cogeração e resíduo sólido urbano). “De o setor de WTE tiver as mesmas condições e tratamento de outras opções energéticas, se mostrará no futuro próximo, uma opção igual ou melhor do que fontes de energia em uso atualmente no país”, disse o executivo, que esteve na Aneel em 1º de dezembro de 2019.
O Superintendente da ANEEL reconheceu as vantagens da implantação do WTE no Brasil. Disse que a recuperação energética de resíduos ainda será tratada em consulta pública pela agência e deverá ser analisada pelo ponto de vista do Impacto Regulatório, assim como deverá passar pelo crivo da Procuradoria-Geral da ANEEL para analisar as questões de legalidade e competência.