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Equipe ABREN

A ABREN integra o Global Waste to Energy Research and Technology Council (GWC) e é associada da Associação Internacional de Resíduos Sólidos ou International Solid Waste Association (ISWA)

ABREN discute WTE com associações de empresários ligados a Resíduos Sólidos

Em almoço realizado num tradicional restaurante paulista, os presidentes da ABREN, ABRELPE, ABETRE, SELURB e ABLP se reuniram para analisar o quadro político e econômico do setor de Saneamento, Gestão de Resíduos e Recuperação Energética dos Resíduos Sólidos em busca de um alinhamento estratégico para o desenvolvimento do setor de resíduos sólidos urbanos. Além das dirigentes das associações, estavam presentes os responsáveis de algumas das maiores empresas do setor: Ciclus, Foxx Haztech, Grupo Lara e a Essencis (Solvi).

Durante o encontro, o presidente da ABREN, Yuri Schmitke, relatou os projetos e ações da  entidade que preside, “a mais nova e promissora do Setor Elétrico”. Yuri falou da importância do tratamento correto da matéria prima (resíduos), obedecendo as fases da Economia Circular, Logística Reversa, Reciclagem e finalmente Tratamento Térmico para dar solução final ao resíduo não aproveitável e ainda produzir energia limpa e renovável.

Importância dos Aterros Sanitários
Yuri ressaltou que a área de atuação da ABREN é focada na recuperação energética dos resíduos e reconheceu a importância do aperfeiçoamento dos aterros controlados no Brasil. A ABREN enfatizou sua expertise no setor elétrico e reforçou a importância do bom relacionamento entres as entidades presentes ao encontro, para buscar conjuntamente a formação de consórcios, tarifa e contratos de longo prazo para viabilizar usinas Waste-to-Energy (WTE) no País. “Uma usina WTE demora pelo menos cinco anos para ser implantada. Os aterros sanitários representam o primeiro e o último passo do tratamento térmico. Precisamos estar juntos”, reconhece Yuri.

O presidente da ABREN reconheceu a necessidade do uso de aterros sanitários, lembrando que o Brasil ainda mantém mais de 40% de RSU em lixões e aterros controlados. Yuri acredita que qualquer solução em direção do tratamento térmico de resíduos deve passar obrigatoriamente pela defesa e melhoria das condições dos aterros, inclusive com a captação de biogás para geração de energia elétrica ou biometano para veículos. Todos os aterros deveriam ser sanitários, mas infelizmente é difícil para um município com menos de 50 mil habitantes cuidar do seu aterro, por isto é que ainda existem muitos lixões a céu aberto”.

Yuri Schmitke lembra que o papel da ABREN “não é demonizar os aterros”, mas buscar condições para que usinas WTE possam ser instaladas no Brasil com tarifa de lixo de longo prazo, por meio de formação de consórcios municipais, licitação (PPPs ou Concessões) e leilões de energia para contratação. O presidente da ABREN enfatiza que praticamente todas as grandes empresas que operam aterros hoje no Brasil, como a SOLVI, Grupo LARA, FOX HAZTEC e CICLUS, são favoráveis às usinas Waste-to-Energy.

A reunião foi organizada pelo CEO da empresa da FOXX-HAZTEC, Ismar Assaly. Ao final, ficou a sugestão de que houvesse, a partir daquela reunião, outros encontros com a possibilidade de real atuação conjunta entres as associações em direção do aprimoramento da gestão e tratamento de resíduos nos empreendimentos dos associados das entidades presentes. Por sua localização privilegiada e de fácil contato com os poderes constituídos sediados em Brasília, Yuri Schmitke colocou-se à disposição das outras entidades para atender as possíveis demandas em Brasília – onde está localizada a sede da ABREN.

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