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Equipe ABREN

A ABREN integra o Global Waste to Energy Research and Technology Council (GWC) e é associada da Associação Internacional de Resíduos Sólidos ou International Solid Waste Association (ISWA)

ABREN pretende desenvolver o uso do biometano e hidrogênio em mobilidade urbana no Brasil

Na cidade de São Paulo, os veículos representam 72,6% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, segundo estudo IEMA (2017), e o metano do lixo urbano e esterco animal representa 11% das emissões globais. A utilização da energia elétrica na mobilidade urbana não pode ser a única solução, especialmente para veículos pesados, como caminhões, ônibus e trens, que podem utilizar biometano e hidrogênio, que são biocombustíveis que podem ser produzidos por meio da recuperação energética de resíduos.

Vale ressaltar que o metano é 25x mais nocivo que o CO2, de modo que a conversão dos resíduos em biocombustível veicular traz uma dupla redução de GEE. Europa, Estados Unidos, Japão, entre outros países, possuem programas subsidiados para a utilização do biometano e do hidrogênio como propulsor da descarbonização na mobilidade urbana, o que contribui para o atingimento das metas nacionais determinadas do Acordo de Paris.

Neste contexto, ressalte-se que as usinas de recuperação energética de resíduos sólidos detêm elevados atributos ambientais, contribuindo significativamente para a mitigação dos GEE emitidos pelos resíduos orgânicos e evita a contaminação da água potável disponível no planeta pelos aterros e lixões. Sob as tecnologias de biodigestão anaeróbia de resíduos animais, vegetais e urbanos, ou tratamento térmico de resíduos urbanos, vegetais, industriais, lodo de esgoto ou da indústria de papel e celulose, a Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (ABREN) pretende incentivar a geração de energia limpa e renovável, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a descarbonização da matriz energética.

A ABREN tem como um dos objetivos desenvolver estudos e propostas para a implementação de políticas públicas que tenham como meta o desenvolvimento sustentável na gestão de resíduos sólidos. Nesse sentido, destaca-se o PL 513/2020, da Câmara dos Deputados, que traz alterações importantes na Política Nacional de Resíduos Sódios (PNRS), criando as condições para a implementação de instrumentos econômicos para o desenvolvimento deste setor.

FONTE: https://revistafbga.com.br/o-que-a-abren-pretende-fazer-para-desenvolver-estas-importantes-fontes-no-brasil/

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