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Equipe ABREN

A ABREN integra o Global Waste to Energy Research and Technology Council (GWC) e é associada da Associação Internacional de Resíduos Sólidos ou International Solid Waste Association (ISWA)

ABREN no Webinar “CDR e CDRU – Recuperação Energética de Resíduos”

O Presidente da ABREN, Yuri Schmitke, participou hoje (23) do Webinar “CDR e CDRU – Recuperação Energética de Resíduos”, organizado pelo Núcleo de Tecnologia e Qualidade Industrial (NUTEC) e pelo Governo do Estado do Ceará.

O evento foi mediado pelo Dr. Ari Clecius (NUTEC) e contou com a participação de Francisco Magalhães, Presidente do NUTEC; de João César Pinheiro (NUTEC); do Professor Ronaldo Stefanutti (Universidade Federal do Ceará e membro do WtERT Brasil); de Paulo Henrique Lustosa, Secretário Executivo de Saneamento do Estado do Ceará; de Leone Cavalcante, Especialista em Gestão Ambiental (SEMA-CE) e do Presidente da ABNT e Diretor de Relações Institucionais da ABCP, Mário Willians Esper.

Entre os itens relevantes do evento, vale destacar os dados apresentados pela Secretaria de Meio do Estado do Ceará, que indicam que no Estado já estão em operação 21 consórcios públicos municipais para a gestão integrada de resíduos sólidos urbanos, o que corresponde a 88% dos municípios em todo o território. Além disso, todos os 184 municípios existentes do Estado têm planos de coleta seletiva colocados em prática.  Não há no Estado do Ceará, no entanto, uma regulação que cuide dos Combustíveis Derivados de Resíduos (CDR) especificamente.

O Secretário Executivo de Saneamento do Estado do Ceará, Paulo Henrique Lustosa, informou aos participantes que o Estado está assinando convênio com a Fundação Nacional de Saúde para a aplicação de modelos de gestão integrada de resíduos vis à vis os desafios dos impactos ocasionados pelo mal gerenciamento de resíduos na saúde pública.

o Prof Ronaldo Stefanutti, Professor da UFC e membro do WtERT Brasil, apresentou um projeto com 3 opções de operação para uma Central de Tratamento de Resíduos – CTR com garantia de performance mínima de dois anos. Para esta garantia efetiva será necessário um estudo Gravimétrico, granulometrico, do poder calorífico e dos contaminantes no resíduo. Destacou considerando os dados existentes a produção de 13,7% de CDR 1, a recuperação de 6,7% dos recicláveis como PET, papel entre outros materiais de valor para a reciclagem, além da possibilidade de produzir o CDR 2 e CDR3 com os orgânicos (secos). Destacou que as opções de processamento vão depender dos investimentos  na CTR.

Mário Willians Esper, Presidente da ABNT e Diretor de Relações Institucionais da ABCP, esclareceu que o coprocessamento é o termo dado à tecnologia de destinação final de resíduos em fornos de cimento que não gera novos resíduos e contribui para a preservação de recursos naturais, por substituir matérias primas e combustíveis no processo de fabricação de cimento. Mário ilustrou sua participação com dados significativos acerca da evolução do coprocessamento: em 2018, cerca de 139 mil toneladas de matérias primas alternativas foram coprocessadas e 1.257 milhões de toneladas de resíduos coprocessados, possibilitando uma substancial transição para uma economia circular efetiva de baixo carbono.

O Presidente da ABREN, Yuri Schmitke, destacou, entre outros pontos, a importância de se implementar políticas públicas e ações voltadas a implementação de usinas de recuperação energética em horizonte de médio prazo, em especial face ao esgotamento do tempo de vida dos principais aterros existentes, i.e. Caieras em São Paulo e Seropédica no Rio de Janeiro, que respondem juntos ao depósito de lixo de mais de 20 milhões de habitantes apenas dessas cidades.

Para acessar as apresentações das palestras, clique nos links abaixo:

Yuri Schmitke: CLIQUE AQUI!
Rolando Stefanutti: CLIQUE AQUI!
Mario William: CLIQUE AQUI!

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