Segundo estudo publicado na renomada revista Science em Julho de 2017, desde os anos 50, cerca de 8,3 bilhões de toneladas de plásticos foram produzidas. Isso mostra o sucesso inigualável deste material. A razão do sucesso dos plásticos é DEMASSIFICAÇÃO.
Os plásticos têm enorme vantagem sobre os materiais que substituem, especialmente a redução da massa e o concomitante custo de logística. Mas não se esqueça que esta energia de transporte, por ser fóssil, tem um enorme impacto ambiental. Não é surpreendente que estudos recentes de Avaliação do Ciclo de Vida (LCA) apontem que os plásticos têm menos impacto negativo sobre o ambiente que os materiais que são sugeridos para substituí-los.
O estudo citado também aponta que quase 80% dos plásticos produzidos foram parar em aterros de onde escapam para contaminar a natureza. É inegável a catástrofe dos plásticos que criamos. A solução para o problema, não é negarmos o progresso e voltarmos aos anos 30, onde não havia plásticos no mercado. Pois a vida então, era bem mais difícil.
A solução para o problema está na obrigatoriedade do tratamento correto aos plásticos em fim de vida: recuperação dos materiais em economia circular e recuperação energética, produzindo energia renovável que precisamos para uma boa qualidade de vida.