A Vice-Governadora do Distrito Federal, Celina Leão, se reuniu, no dia 07 de julho, com o Presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (FIBRA), o Presidente Executivo da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (ABREN), e representante da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP) e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (CREA-DF) para discutir o Programa de Gestão Sustentável e Integrada de Resíduos do Distrito Federal.

Desde 2018, o Distrito Federal desenvolve o projeto, que agora se encontra em fase final, a espera de aprovação do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) para divulgação de edital de contratação das empresas que farão a operação de tratamento e destino final do lixo do Distrito Federal. O Programa é dividido em duas concessões: 1. Ecoparques com unidades de Tratamento Mecânico Biológico (TMB); 2. Gestão do Aterro Sanitário com captura de gás de aterro e implementação de Usina de Recuperação Energética de Resíduos (URE).

A fração residual resultado do TMB dos RSU, após a segregação de todos os materiais recicláveis que será destinado às cooperativas de reciclagem do DF, possibilitará a geração de 45 MW de potência instalada para geração de energia, que poderá ser usada para transporte (metro e ônibus) e prédios públicos do Distrito Federal. Este sistema de já vem sendo adotado em diversos países do mundo para desvio de resíduos de aterros sanitários e produção de energia limpa e renovável.

A adoção do novo Programa, além de reduzir em mais de 80% o volume de material a ser destinado ao Aterro Sanitário de Brasília (Samambaia), promoverá inúmeros benefícios sociais, ambientais e econômicos para toda sociedade do Distrito Federal, sendo que para cada R$ 1,00 investido, o DF irá economizar R$ 3,00 na saúde pública e no meio ambiente nos próximos anos.