Equipe ABREN

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A ABREN integra o Global Waste to Energy Research and Technology Council (GWC) e é associada da Associação Internacional de Resíduos Sólidos ou International Solid Waste Association (ISWA)

ABREN participa de reuniões do G20 sobre desenvolvimento sustentável em Manaus (Rádio Eldorado)

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A Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (ABREN) participou nesta semana de dois eventos do G20, grupo com as maiores economias do mundo, realizados em Manaus (AM), com foco no desenvolvimento sustentável do Brasil. A associação integrou discussões acerca da agenda ambiental do País.

Nesta quarta-feira (19), o presidente da ABREN, Yuri Schmitke, participou do Ciclo de Reuniões do Fórum Inter-Religioso do G20. O executivo integrou o painel “Meio Ambiente Urbano, Desenvolvimento Sustentável e Religião” e abordou as potenciais contribuições do campo religioso para a promoção da agenda ambiental, especialmente no contexto urbano.

O painel abordou, entre outros pontos, soluções sustentáveis para o futuro do planeta. De acordo com Schmitke, “o meio ambiente é uma pauta transversal que precisa ser discutida em todas as esferas, inclusive com as lideranças religiosas”. O presidente da ABREN destacou o potencial de investimentos de R$ 180 bilhões em recuperação energética no Brasil e a necessidade urgente em desviar resíduos de aterros sanitários e lixões.

“O custo evitado da recuperação energética totalizaria R$ 220 bilhões na saúde pública e no meio ambiente, caso os investimentos sejam realizados, isso sem contar a redução de 86 milhões de toneladas de CO2 equivalentes por ano. Segundo o 5º Relatório do IPCC, a recuperação energética (combustão ao invés de aterro) reduz em 8 vezes as emissões de gases de efeito estufa do setor de resíduos, sendo a solução mais eficaz para o combate ao aquecimento global”, explicou Schmitke.

Além do presidente da ABREN, o debate contou com as participações de Adalberto Felício Maluf Filho, Secretário Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (MMA), Tacius Fernandes da Silva, Chefe de Assessoria da Assessoria de Participação Social e Diversidade (ASPAD) do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Diana Gerson, Assessora Sênior para Parcerias e Relações Externas, Aliança Inter-religiosa para Comunidades Seguras, e Pieter François, Professor Associado em Evolução Cultural da Universidade de Oxford; Fellow em Antropologia de St. Benet’s Hall; Diretor Adjunto e Pesquisador Sênior do Centro de Estudos de Coesão Social; e Diretor Fundador do Projeto Seshat: Banco de Dados de História Global.

Participaram, ainda, Katherine Marshall, Vice-Presidente do Fórum Inter-religioso do G20; Pesquisadora Sênior, Berkley Center for Religion, Peace, and World Affairs, Universidade de Georgetown; Diretora Executiva, World Faiths Development Dialogue, Rodrigo Vitorino Souza Alves, Presidente do Comitê Organizador Local do Fórum Inter-religioso do G20 – IF20Brasil 2024; Líder do Centro Brasileiro de Estudos de Direito e Religião; Professor de Direito da Universidade Federal de Uberlândia, Anna Santos (Mãe Ana d’Oya), Ialaorixa e Empresária, e Marianna Richardson, Diretora de Comunicações do Fórum Inter-religioso do G20.

GT Sustentabilidade Ambiental e Climática
Na terça-feira (18), o presidente da ABREN acompanhou as discussões sobre os desafios e oportunidades do mecanismo de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), uma abordagem que reconhece o valor econômico dos serviços que a natureza presta à sociedade, como a purificação da água, o sequestro de carbono e a conservação da biodiversidade

Realizado no formato de workshop, o debate abordou os desafios e oportunidades para implementar programas de PSA em escala, impulsionando o financiamento climático para conservação ambiental, promovendo a troca de conhecimento e reforçando políticas públicas e parcerias estratégicas nessa temática. 

Segundo Yuri Schmitke, “a recuperação energética deveria ser incluída na regulamentação do mecanismo de Pagamento por Serviços Ambientais na forma de títulos verdes (green bonds). A despeito de termos uma legislação que prevê os títulos verdes e critérios de elegibilidade para o waste-to-energy (recuperação energética por combustão) definidos pela Climate Bonds Initiative (CBI), não temos visto iniciativas na regulamentação para precificar os benefícios socioambientais do saneamento energético no Brasil, que se caracteriza pelo desvio de resíduos sólidos urbanos de aterros sanitários por meio da reciclagem, compostagem e tratamento térmico”.

O fórum, que faz parte do grupo de trabalho de Sustentabilidade Ambiental e Climática do G20, foi organizado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Instituto Clima e Sociedade (iCS), The Nature Conservancy (TNC) Brasil e Fundação Amazônia Sustentável (FAS).

Clique aqui para conferir a reportagem original.

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