O Ministério de Minas e Energia pode atrasar o início de suprimento de ativos termelétricos e hidrelétricos previstos para 1° de janeiro de 2028 no âmbito do leilão de reserva de capacidade.
O Ministério de Minas e Energia (MME) pode atrasar o início de suprimento de ativos termelétricos e hidrelétricos previstos para 1° de janeiro de 2028 no âmbito do leilão de reserva de capacidade, já que a portaria com os regramentos do certame ainda não foi publicada, afirmou o secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia, Thiago Barral, durante audiência publica da Câmara dos Deputados para tratar do assunto, que contou com 16 representantes de associações, do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
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Outros requisitos do leilão
Yuri Schmitke Almeida Belchior Tisi, presidente executivo Da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren), afirmou que o certame “não é só flexibilidade” e que é preciso falar sobre a descarbonização brasileira olhando também para as térmicas verde.
“Quando geramos em uma termelétrica com capacidade de 8 mil horas por ano, na base, nós também estamos atendendo ao horário de ponta, onde você precisa de potência. Então, apesar de você atender às 24 horas, você também vai atender naquele momento”, falou Schmitke.
Barral respondeu Yuri e disse que a geração na base também contribui para o balanço de potência.
“O tema está contabilizado nos estudos. A métrica de competição é o real por megawatt e não o real por megawatt hora. Isso faz com que tenhamos uma métrica de competição um pouco diferente daquilo estamos habituados nos leilões de energia. Então, este é um ponto importante a ser considerado também no desenho do leilão”, destacou Barral.
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