Iniciativa visa promover a cooperação entre Brasil e EUA no campo da recuperação energética e do gerenciamento sustentável de resíduos
A Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren) realiza, entre os dias de 28 de setembro e 5 de outubro, a segunda edição do Programa Internacional de Descarbonização no Setor de Resíduos BR-EUA. A iniciativa visa promover a cooperação entre Brasil e Estados Unidos no campo da recuperação energética e do gerenciamento sustentável de resíduos.
O programa também conta com a visita técnica a uma usina de recuperação energética, reuniões em instituições internacionais e participação em conferências globais. A delegação brasileira visitou, na segunda-feira (30) a usina de waste to energy em West Palm Beach.
A unidade usa resíduos sólidos para gerar energia e conta com tecnologia da Babcock & Wilcox, empresa associada da Abren. O empreendimento trata 5 mil toneladas de RSUs por dia e tem capacidade para suprir 150 mil casas. Com investimentos de US$ 700 milhões, a planta é considerada uma das usinas com o melhor sistema de tratamento de emissões atmosféricas.
Já na terça-feira (1), a comitiva foi à Nova York para a abertura do Congresso bianual do WtERT. Entre os compromissos, destaque para a reunião com Ligia Noronha, secretária-geral adjunta das Nações Unidas e chefe do escritório de Nova York do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), e também para a reunião com o embaixador Norberto Moretti, representante permanente alterno do Brasil junto à ONU.
Na sexta-feira (4), os participantes terão reuniões em Washington com representantes do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O programa acontece no contexto da Climate Week, uma das principais conferências mundiais sobre mudanças climáticas, promovida em Nova York entre 22 e 29 de setembro.
“A realização do programa tem como um dos objetivos a promoção de tecnologias para redução das emissões de metano, um dos gases de efeito estufa mais prejudiciais ao meio ambiente e a saúde pública, 86 vezes mais forte que o CO2 no horizonte de 20 anos, segundo dados do GWP20”, afirma o presidente da Abren, Yuri Schmitke.
Clique aqui e confira a reportagem original na íntegra.