3º Programa Internacional De Descarbonização Energia De Resíduos Na União Europeia (13 a 17 de Outubro)

   INTRODUÇÃO

A 3ª edição do Programa Internacional de Descarbonização Energia de Resíduos na União Europeia é uma iniciativa da Associação Brasileira de Energia de Resíduos (ABREN), com o objetivo de promover o intercâmbio de conhecimentos e a cooperação internacional entre o Brasil e países e associações da Europa no combate às emissões de gases de efeito estufa (especialmente o metano) nos setores de resíduos da agropecuária, urbanos e industriais, por meio das tecnologias de biogás, biometano e recuperação energética (waste-to-energy). Esse programa inclui uma viagem internacional a Bruxelas, Bélgica, onde especialistas brasileiros terão a oportunidade de participar do Biomethane Week e visitar as maiores usinas de biometano e recuperação energética da Bélgica.

A ABREN é uma organização nacional sem fins lucrativos cuja missão é promover o diálogo entre o setor privado e as instituições públicas, tanto em nível nacional quanto internacional, e em todos os níveis de governo. A ABREN representa empresas, consultores e fabricantes de equipamentos para recuperação energética, biogás, biometano, CDR, reciclagem e logística reversa de resíduos sólidos, com o objetivo de promover estudos, pesquisas, eventos e buscar soluções legais e regulatórias para o desenvolvimento de um setor sustentável e integrado de tratamento de resíduos no Brasil. A ABREN representa algumas das maiores empresas do mundo de biogás, biometano e recuperação energética de resíduos.

A ABREN possui termo de cooperação, na forma de memorando de entendimento (MoU), com a European Biogas Association (EBA), que tem como objetivo facilitar o ingresso de novas empresas e tecnologias europeias no mercado Brasileiro, firmar parcerias entre empresas e governo e colaborações técnicas para aperfeiçoar a regulação brasileira e a atração de investimentos para o Brasil.

A ABREN integra o Global Waste to Energy Research and Technology Council – Global WtERT (wtert.org), instituição de tecnologia e pesquisa proeminente que atua em 30 países, com sede na Universidade de Columbia, Nova York, Estados Unidos, tendo por objetivo promover as melhores práticas de gestão de resíduos por meio da recuperação energética e da reciclagem. A ABREN está também conectada com a Aliança de Conhecimento WtE+X, que conta com a participação do Presidente Executivo da ABREN, Yuri Schmitke, também Vice-Presidente do Global WtERT.

A Aliança de Conhecimento WtE+X (WtE-X Knowledge Alliance) é uma iniciativa estratégica que reúne três das mais influentes entidades globais do setor de resíduos e energia: o WtERT (Global Waste-to-Energy Research and Technology Council), a CEWEP (Confederation of European Waste-to-Energy Plants) e a ESWET (European Suppliers of Waste-to-Energy Technology). Seu objetivo principal é promover soluções sustentáveis de conversão de resíduos em energia (Waste-to-Energy – WtE) e tecnologias complementares (WtX), como recuperação de materiais e captura e uso de carbono. A Aliança busca acelerar a adoção dessas tecnologias por meio da disseminação de conhecimento técnico-científico, mitigação das emissões de metano, combate à desinformação e defesa da economia circular. Além disso, atua em colaboração com universidades, governos e organizações multilaterais como a ONU, UNECE e Banco Mundial, impulsionando políticas públicas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

A ABREN foi contratada em 2024 pelo Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH para conduzir o planejamento e execução do projeto European Union Climate Dialogues (EUCD), que teve comtema a produção sustentável de biogás e biometano nos setores da agropecuária e resíduos urbanos, tendo acumulada larga experiência nacional e internacional no setor de biogás e biometano.

O potencial teórico do país para a produção anual de biogás é de 84,6 bilhões de m³, o que seria equivalente a 40% da demanda nacional de eletricidade ou 70% do consumo de diesel. No entanto, em 2021, o Brasil produziu apenas 2,3 bilhões de m³ de biogás, o que representa 3% do seu potencial teórico. Quanto ao biometano, o potencial teórico é de 121 milhões de m³/dia, o que representa 0,2% do potencial estimado.

Em 2024, o Brasil registrou 1.633 plantas de biogás cadastradas, sendo 1.587 em operação e 46 em fase de implementação. Esse número representa um crescimento de 18% em relação a 2023. A capacidade instalada atingiu 641 milhões de Nm³/ano, um aumento de 16% em relação ao ano anterior. Observa-se que o setor teve uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 19% nos últimos cinco anos. Em termos de uso, o principal destino do biogás segue sendo a geração de energia elétrica, representando a maioria dos empreendimentos e do volume produzido, devido à facilidade de comercialização e compensação da energia elétrica gerada (Panorama do Biogás no Brasil 2024, Cibiogás).

Outro dado de destaque é o crescimento do biometano. Em 2024, havia 79 plantas cadastradas com tecnologia para purificação de biometano, sendo 54 operacionais e 25 em fase de implantação. A capacidade instalada para biometano já chega a 667 milhões de Nm³/ano. Projeções indicam que a oferta poderá triplicar até 2026, com um aumento de 107% em 2025 e de 193% até o final de 2026, caso todos os projetos em tramitação na ANP sejam autorizados. O substrato mais utilizado na produção de biogás segue sendo resíduos sólidos urbanos e esgoto, que representam 60% da capacidade instalada. Já a agropecuária, embora ainda concentrada em pequenos empreendimentos (75% das unidades), teve um aumento de 95% na sua capacidade produtiva na última década, evidenciando sua crescente relevância na matriz energética renovável do país (Panorama do Biogás no Brasil 2024, Cibiogás).

No setor de resíduos urbanos existe a complexidade e impossibilidade técnica de conseguir eliminar e tratar os resíduos não recicláveis. Países como Alemanha, Áustria, Suíça, Holanda, Bélgica, Finlândia, Suécia, Dinamarca, possuem algumas das mais altas taxas de reciclagem, de 25 até 32%, e também taxas de compostagem e biodigestão anaeróbica que chegam a 30%. No entanto, ainda remanesce uma fração não reciclável de 50 a 32%, que é destinada para as usinas waste-to-energy, com o objetivo de evitar a disposição em aterros sanitários e mitigar as emissões de gases de efeito estufa.

No cenário mundial, há uma tendência para evitar o aterramento de resíduos sólidos, devido aos altos níveis de consumo e geração de resíduos. Diversos países, incluindo os Estados Unidos, China, Japão, Austrália, Singapura e países da União Europeia, têm adotado a recuperação energética de resíduos como tratamento prioritário para resíduos não recicláveis. Atualmente, há 3.035 usinas de recuperação energética de resíduos sólidos urbanos (URE) ou waste-to-energy em operação no mundo (Ecoprog e ICCWTE, 2023). No entanto, no Brasil, até o momento, não há UREs em operação comercial, havendo apenas projetos em desenvolvimento e uma única unidade em construção: a URE Barueri, em São Paulo, com capacidade de 20 MW.

Para recuperar a energia dos resíduos produzidos nas 28 regiões do Brasil com mais de 1 milhão de habitantes, que correspondem a 47% de todo o volume gerado no Brasil, estima-se a necessidade de um investimento de R$ 181,5 bilhões para a construção de usinas com capacidade instalada total de 3,3 GW e geração de 200 mil novos empregos. A implantação dessas usinas contribuiria para a tributação de R$ 200 bilhões durante os 40 anos de operação, o custo evitado socioambiental de R$ 220 bilhões, e a mitigação de 86 milhões de toneladas de CO2 equivalente por ano, superando os compromissos assumidos pelo Brasil na COP26.

Na COP26, o Brasil assinou o “Global Methane Pledge”, comprometendo-se a reduzir as emissões de metano em 30% até 2030, em comparação com os níveis de 2020. Em 2022, a “Estratégia Federal para o Uso Sustentável do Biogás e do Biometano” e o “Programa Nacional de Redução de Emissões de Metano” foram estabelecidos para ajudar a cumprir esses compromissos.

Em 2024, foi aprovado a Lei do Combustível do Futuro, Lei nº 14.993, de 8 de outubro de 2024, que estabelece mandato obrigatório de compra e injeção de 1% de biometano, a partir de 2026, por todos os produtores e importadores de gás natural na rede de gás, segundo as metas e diretrizes que serão estabelecidas pelo Conselho Nacional de Política Energética – CNPE. Estão previstos investimentos de R$ 463 bilhões nos próximos anos, sendo esta uma das principais políticas públicas de descarbonização em vigor no Brasil.

A produção de biogás e biometano na União Europeia é uma das mais avançadas do mundo, com cerca de 20 mil plantas em operação, sendo a Alemanha o maior produtor e líder tecnológico no setor. Regulamentações como a Diretiva de Energias Renováveis (RED II) e o Pacto Verde Europeu estabelecem metas ambiciosas para o uso de energias renováveis, incluindo o aumento da produção de biometano para 35 bilhões de metros cúbicos até 2030.

O Brasil pode aprender com a experiência europeia ao adotar regulamentações claras, promover a integração ao mercado energético, incentivar o uso de resíduos agroindustriais e desenvolver infraestrutura tecnológica que facilite a expansão sustentável do setor, aproveitando o vasto potencial brasileiro de recursos orgânicos.

A Parceria Industrial de Biometano (Biomethane Industrial Partnership – BIP) da União Europeia tem como objetivo aumentar a produção anual de biometano na União Europeia, de 4 bilhões de metros cúbicos atualmente para 35 bilhões até 2030. Para atingir essa meta, serão utilizados instrumentos como incentivos financeiros, integração ao mercado interno de energia, acesso facilitado ao mercado consumidor e procedimentos de licenciamento mais ágeis.

O recente acordo entre a União Europeia e o Mercosul representa uma oportunidade estratégica para o Brasil impulsionar o setor de biogás e biometano, especialmente aproveitando a forte base agropecuária local. Por meio da cooperação com países europeus, o País pode acessar tecnologias avançadas de biodigestão e aproveitamento de resíduos, além de atrair investimentos para projetos de energia renovável. Além disso, poderá mitigar eventuais barreiras aos produtos da agropecuária ao adotar a gestão adequada dos resíduos por meio do biogás e biometano.

A integração de práticas bem-sucedidas, como as políticas europeias de incentivo ao biometano e o modelo de mercado estruturado, pode ajudar o Brasil a criar uma cadeia produtiva sustentável e competitiva. Essa parceria também pode fomentar o intercâmbio técnico-científico e alinhar o País às tendências globais de transição energética, agregando valor à produção local e contribuindo para a descarbonização da economia brasileira.

A ABREN é uma associação nacional, sem fins lucrativos, com 30 empresas associadas que representam o mercado de usinas de recuperação energética de resíduos (Waste-to-Energy, biogás, biometano, CDR e coprocessamento), desde empresas de consultoria de projetos, fabricação de máquinas e equipamentos, construção e operação. É considerada uma das maiores associações do setor de resíduos no Brasil, representa grandes players do mercado mundial entre suas fabricantes de máquinas e equipamentos Waste-to-Energy e detém notáveis especialistas aptos a contribuir para as melhores práticas sustentáveis de gestão de resíduos.

A ABREN integra o Global Waste to Energy Research and Technology Council (Global WtERT), instituição de tecnologia e pesquisa proeminente que atua em diversos países, com sede na cidade de Nova York, Estados Unidos, tendo por objetivo promover as melhores práticas de gestão de resíduos por meio da recuperação energética.

A ABREN foi responsável pela implementação do projeto European Union Climate Dialogues (EUCD) sobre a redução de metano no setor de resíduos agrícolas e urbanos, financiado pela União Europeia e conduzido pela GIZ, sucursal Bélgica. O projeto teve como objetivo promover a cooperação entre as partes interessadas no Brasil e na União Europeia para impulsionar a produção e o uso sustentável de biogás e biometano, seguindo políticas públicas, abordagens regulatórias e padrões técnicos alinhados com o Acordo de Paris.

O Conselho Global de Pesquisa e Tecnologia Waste-to-Energy (WtERT®), fundado em 2002 pela Universidade de Columbia, é uma associação líder mundial sem fins lucrativos dedicada à pesquisa em tecnologias de conversão de resíduos em energia (Waste-to-Energy, WtE). Com membros provenientes de 26 países, incluindo engenheiros, cientistas, governos e academias, o WtERT® se destaca por promover a evolução tanto econômica quanto ambiental das tecnologias WtE. Este consórcio único entre indústria e academia enfatiza a importância da gestão sustentável de resíduos baseada em ciência e tecnologia avançada, buscando soluções para desafios complexos após a reciclagem. Com forte presença em fóruns de formulação de políticas globais, o WtERT® se compromete a compartilhar conhecimentos sobre práticas sustentáveis, incluindo reciclagem, compostagem e geração de energia a partir de resíduos, facilitando a troca de informações entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.

O WtERT® e seus membros têm recebido reconhecimento por sua contribuição à ciência e tecnologia através de prêmios prestigiados e pela participação ativa em iniciativas importantes como a elaboração da seção de Gerenciamento de Resíduos do Relatório de Avaliação do IPCC de 2015. A organização também foi membro do painel consultivo técnico da Agência de Proteção Ambiental de Singapura e contribuiu significativamente para o 5º Relatório do IPCC. Em uma iniciativa chave, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BI) contratou o centro da Universidade de Columbia para desenvolver um guia sobre Gestão Sustentável de Resíduos para cidades da América Latina e Caribe, visando a adoção de tecnologias de gerenciamento de resíduos eficazes. Este guia, traduzido para várias línguas, exemplifica o compromisso do WtERT® em promover práticas sustentáveis globalmente e seu papel fundamental na transição para um manejo de resíduos mais sustentável e eficiente em energia.

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   SOBRE A EUROPEAN BIOMETHANE WEEK 2025

O European Biomethane Week 2025 acontecerá em Bruxelas, de 13 a 15 de outubro de 2025, consolidando-se como um dos principais eventos da agenda energética europeia. Organizado pela European Biogas Association (EBA), o evento contará com uma masterclass técnica, conferências com especialistas do setor, jantares de networking, cerimônia de premiação e uma área de exposição para empresas e instituições. A expectativa é de reunir mais de 700 participantes e mais de 40 palestrantes que abordarão temas como políticas públicas, investimentos, tecnologias emergentes e estratégias para ampliar o uso do biometano na matriz energética do continente.

O evento tem como objetivo reforçar o papel estratégico do biometano na transição energética da Europa, promovendo sua competitividade, segurança no fornecimento e contribuição para a economia circular. Com a renovação das lideranças políticas da União Europeia em 2025, o encontro buscará alinhar o setor às novas diretrizes institucionais e regulatórias, incentivando a cooperação entre empresas, pesquisadores, formuladores de políticas e investidores.

A Biomethane Week também oferecerá espaços para lançamento de iniciativas, compartilhamento de experiências e promoção de soluções inovadoras que viabilizem o crescimento sustentável do mercado de biogás e biometano.

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   VALORES DA INSCRIÇÃO

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  CALENDÁRIO
DATADESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
12/10Partida: Voo do Brasil para Bruxelas
13/10Bruxelas, Bélgica
18:00 às 20:00Welcome Cocktail
14/10Bruxelas, Bélgica
10:00 às 18:00European Biogas Conference
19:00 às 21:00Network Dinner
15/10Bruxelas, Bélgica
10:00 às 15:15European Biogas Conference
16:00 às 17:00Reunião na European Comission
19:00Jantar ApexBrasil / Embaixada do Brasil na UE
16/10Pittem, Flandres, Bélgica
08:00 às 18:00Visitas técnicas usina AM-Power
Após 18:00Jantar
17/10Bruxelas, Bélgica
09:00 às 10:00Reunião na sede da European Suppliers of Waste-to-Energy Technology – ESWET
10:00 às 13:00Visita usina Waste-to-Energy em Bruxelas
13:00 às 14:00Almoço
Após 14:00Tarde livre (tour pela cidade)
17/10Retorno: Voo de Bruxelas para o Brasil
   VISITAS TÉCNICAS

AM-POWER (PITTEM, FLANDRES, BÉLGICA)

  • Operador: AM-Power BVBA, em parceria com Evergaz desde 2018.
  • Fabricante: A planta foi desenvolvida por Stefaan Delabie, um empreendedor belga especializado em digestão anaeróbica.
  • Descrição: Com capacidade para tratar 180.000 toneladas de resíduos por ano, é a maior usina de biogás da Bélgica. Utiliza resíduos agroindustriais e esterco animal, com recuperação de nutrientes e produção de fertilizantes orgânicos.
  • Saiba mais: https://systemicproject.eu/plants/demonstration-plants/ampower-flanders-belgium/

NEDEROVERHEEMBEEK (BRUXELAS, BÉLGICA)

  • Operador: Bruxelles‑Énergie
  • Fabricante: Construída nos anos 1980 com tecnologia europeia de incineração.
  • Descrição: É a maior usina Waste-to-Energy de Bruxelas, com capacidade de tratar cerca de 496.000 toneladas de resíduos por ano, gerando 45 MW de energia elétrica — suficiente para abastecer 65.000 residências. Também fornece calor para o shopping Docks Bruxsel, o Castelo de Laeken e as Estufas Reais por meio de uma rede de 4,5 km de dutos térmicos.
  • Saiba mais: https://www.cewep.eu/guided-tour-of-brussels-waste-to-energy-plant/

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   HOSPEDAGEM

THE LIMAN HOTEL – RESERVAS PELO BOOKING

  • Endereço: Rue Royale 199, Sint-Joost-ten-Node, 1210 Bruxelas, Belgium

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   OPERADORA DE TURISMO

Para cotações de passagens aéreas e seguro-viagem, indicamos a Foca Turismo e Viagens:

  • Fabiane Valiant:
    • (027) 99614-4714

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   MAIS INFORMAÇÕES E CONTATOS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA DE RESÍDUOS – ABREN  

   FOTOS DO PROJETO EUCD 2024

BRUXELAS, COPENHAGEN E MUNIQUE

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3º Programa Internacional De Descarbonização Energia De Resíduos Na União Europeia (13 a 17 de Outubro)

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Equipe ABREN

A ABREN integra o Global Waste to Energy Research and Technology Council (GWC) e é associada da Associação Internacional de Resíduos Sólidos ou International Solid Waste Association (ISWA)

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